Acusado de estuprar e matar adolescente será julgado no MA

Será julgado nesta terça-feira (22), Hamilton Araújo Ferreira, acusado prática de crimes de estupro e assassinato, que teve como vítima uma adolescente de apenas 17 anos de idade.

O juiz Marcelo Fontenele Vieira, titular da 1ª Vara da Comarca de Araioses e respondendo na Comarca de Vara Única de Tutóia, vai presidir a sessão do tribunal do júri.

Os crimes aconteceram na cidade de Paulino Neves. A sessão está marcada para acontecer no auditório da Secretaria de Educação de Tutoia, a partir das 9h.

A denúncia do caso destaca que a vítima, em 1º de janeiro de 2017, por volta das 6 da manhã, foi encontrada morta em um terreno localizado na frente da sua casa. Conforme laudo anexado ao inquérito policial, a adolescente foi morta por estrangulamento, bem como ficou comprovada a violência sexual.

Restou apurado que o denunciado, após estuprar a vítima, decidiu matá-la, no sentido de não ser descoberto. Hamilton compareceu descalço ao velório da vítima, fato esse que chamou a atenção de todos. Outro ponto observado foi o fato da polícia ter encontrado marcas de sandália da marca ‘Kenner’, preferida do acusado, no local do crime e nas imediações.

vítima
Vítima do crime

Foram notadas, ainda, algumas marcas da mesma sandália que, pelo posicionamento, indicavam que quem as calcava tentava entrar na casa da adolescente. Marcas semelhantes foram encontradas próximas ao corpo. Apurou-se que o acusado já havia mantido relacionamento amoroso com a mãe da vítima, sendo que o mesmo admitiu que investiu contra a menina por várias, objetivando relacionar-se sexualmente com ela, inclusive enviando mensagens que nunca eram respondidas. Narram os autos que uma testemunha teria visto o denunciado no local do crime, no mesmo horário em que este ocorreu. Para a polícia, a autoria delitiva está demonstrada pelos depoimentos das testemunhas ouvidas durante a investigação policial.

A sessão do júri deste caso já havia sido remarcada em função de limitações do espaço físico da unidade judicial, pandemia da COVID-19 e comprometimento da imparcialidade do corpo de jurados.

Informações TJMA

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