Neste 1º de outubro, as Nações Unidas celebram o Dia Internacional das Pessoas Idosas. Em mensagem para data, o secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou os desafios dos últimos anos para a população acima de 60 anos.
A pandemia de Covid-19, o agravamento da crise climática, o aumento de conflitos e pobreza exigiu dos idosos mais resiliência. Por isso, o tema deste ano é “resiliência de pessoas idosas em um mundo em mudança”.
Mulheres
As celebrações em Nova Iorque ainda reforçam a contribuição das mulheres mais velhas. A ONU ressalta que enquanto as idosas contribuem significativamente, suas experiências permanecem “amplamente invisíveis e desconsideradas”, além de serem limitadas por desvantagens de gênero acumuladas ao longo da vida.
Segundo as Nações Unidas, a intersecção entre a discriminação com base na idade e no gênero agrava as desigualdades novas e existentes, incluindo estereótipos negativos que combinam o preconceito de idade e o sexismo.
Dados da ONU apontam que até 2050, o mundo terá 1,5 bilhão de idosos e 80% deles viverão em países de baixa e média renda. Uma pesquisa feita em 57 países revela que metade das pessoas tem tendências moderadas ou altas ao etarismo com preconceitos e estereótipos.
Potencial dos idosos
O chefe da ONU afirma que a tarefa da sociedade é enfrentar os desafios da longevidade e promover o seu potencial.
Ao afirmar que os idosos são uma fonte de conhecimento e de experiência, Guterres defende “aprendizagem ao longo da vida, proteção social forte, cuidados de saúde a longo prazo acessíveis e de qualidade, redução da lacuna digital, apoio intergeracional, dignidade e respeito”.