Especialista avalia riscos da volta às aulas no MA

Especialista avalia riscos da volta às aulas no MA
Foto: reprodução/TVCidade/RecordTV.

Um estudo feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou que a volta às aulas pode expor mais de 360 mil do grupo de risco no Maranhão. O retorno da atividade escolar, durante a pandemia, que vem sendo anunciado como de forma gradativa, coloca os estudantes em possíveis situações de contágio.

Divulgado por meio da nota técnica Populações em risco e a volta as aulas: Fim do isolamento social, da plataforma MonitoraCovid-19, o estudo alerta para o fato de que a discussão sobre a retomada do ano letivo no país não segue um momento em que é clara a diminuição dos casos e óbitos e ainda apresenta um agravante, que é a desmobilização de recursos de saúde e o desmonte de alguns hospitais de campanha. 

Acesse a íntegra da nota técnica da Fiocruz. 

Mais informações na reportagem de Marcelo Moreira, da TV Cidade/Record TV.

Assista Abaixo:

AULAS NO MA

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) divulgou, na segunda-feira (20), a portaria que regulamenta as diretrizes pedagógicas que serão adotadas para retomada das aulas presenciais nas escolas ligadas à rede pública estadual. De acordo com o documento, as escolas voltarão a reabrir suas portas de maneira gradativa, com o retorno de equipes administrativas e professores, a partir do dia 31 de julho. Para estudantes, a previsão é que somente os que cursam a 3ª série do Ensino Médio retornem às atividades presenciais, a partir do dia 10 de agosto. 

A retomada das atividades presenciais seguirá uma série de medidas que serão adotadas, a fim de evitar aglomerações nas escolas, uma delas é a adoção do ensino híbrido, que integra o uso sincronizado de atividades pedagógicas realizadas de maneira forma presencial e não presencial. Os estudantes de cada escola serão distribuídos em dois grupos, que deverão ser alternados semanalmente, enquanto um grupo estiver em atividade presencial escola, o outro permanecerá em casa, executando atividades remotas passadas pelos professores, com o uso de recursos diversos. As diretrizes para a retomada gradativa das atividades presenciais nas unidades de ensino vêm sendo discutidas, rotineiramente, pela Seduc com representantes das mais diversas entidades e instituições ligadas à educação.  

PREVISÃO DE DATAS PARA RETORNO


• 31 de julho a 7 de agosto – docentes, equipe administrativa e pedagógica das unidades de ensino; 
• 10 de agosto – estudantes da 3ª série do Ensino Médio.

ACOLHIMENTO E AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA


Ainda entre as medidas previstas para retomada das aulas presenciais nas escolas da rede pública estadual, serão realizadas atividades de acolhimento, obedecendo as medidas de segurança, que ajudem estudantes, professores e todos profissionais da escola a lidar com as dores emocionais e os aprendizados ocorridos no período de reclusão social. A rede também realizará a busca ativa dos estudantes que não retornarem e que não tenham participado das atividades à distância, como forma de diminuir a evasão escolar em decorrência da pandemia. 

Como parte das medidas sanitárias adotadas para garantir a retomada segura à sala de aula, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) já iniciou a entrega de 770 termômetros digitais infravermelhos nas diversas regiões do Maranhão. Já foram adquiridos 1.500 deles para serem usados nas escolas.

De acordo com a portaria que regulamenta as diretrizes para a retomada das aulas presenciais na rede estadual de ensino, a previsão é que as escolas públicas devem reabrir as portas para professores e equipes pedagógicas a partir do dia 31 de julho. Já estudantes que cursam a 3ª série do Ensino Médio devem regressar no dia 10 de agosto. 

Na primeira rota de entregas, receberão equipamentos para aferição da temperatura as Unidades Regionais de Educação (UREs) dos municípios de Viana, Pinheiro, Santa Inês, Açailândia, Imperatriz, Balsas, São João dos Patos, Presidente Dutra e Barra do Corda. 

A segunda leva de equipamentos do tipo será entregue nas UREs de Rosário, Itapecuru-Mirim, Chapadinha, Codó, Caxias, Timon, Pedreiras e Bacabal. 

Os termômetros digitais infravermelhos vêm sendo usados em vários países do mundo desde o início da pandemia de Covid-19. Adotados em aeroportos e em locais de maior aglomeração, como shopping centers, o equipamento virou um dos ícones globais no combate ao contágio do novo coronavírus. 

O equipamento é utilizado para rastreio de possíveis casos de infecção, já que a febre é um dos sintomas mais frequentes da Covid-19. Caso algum aluno ou professor apresente quadro febril, será recomendado que ele retorne para casa imediatamente, a fim de evitar a proliferação do vírus nas unidades de ensino. 

Somente em São Luís, a Seduc está disponibilizando 129 termômetros digitais para monitoramento da temperatura de docentes e discentes nas escolas da capital maranhense.  

MÁSCARAS E ÁLCOOL GEL

Além dos termômetros digitais, nesse momento de retomada a Seduc também está entregando para as escolas da rede pública estadual, 646.174 máscaras de tecido (para serem distribuídas entre os alunos e o corpo administrativo das escolas) e 1.157 vasilhames de álcool gel 500 ml, para reduzir ainda mais os riscos de contaminação no ambiente escolar.

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