O Jornal da Cidade, da TV Cidade | RECORD, apresenta o quarto episódio da série especial de reportagens “OPEN LABS: O FUTURO DA INOVAÇÃO”, destacando um novo laboratório em construção na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O equipamento visa facilitar e potencializar os estudos da instituição em biocombustíveis, alternativas menos poluentes aos combustíveis fósseis.
O projeto recebe um aporte de R$ 1 milhão em recursos articulados a partir de emendas parlamentares do senador Roberto Rocha. O senador enfatizou que o montante se soma a outros milhões já conseguidos por meio de suas emendas individuais para viabilizar a construção de três Open Labs na UFMA. Segundo ele, a estrutura visa receber pesquisadores e a comunidade para somar e agregar.
FOCO EM BIOCOMBUSTÍVEIS E SUSTENTABILIDADE
Em um cenário global de urgência climática, a pesquisa de biocombustíveis é uma resposta direta à alta concentração de gases do efeito estufa, a maior dos últimos 2 milhões de anos, conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU), provenientes majoritariamente da queima de combustíveis fósseis. A Terra está mais quente em relação ao século XIX.
A linha de pesquisa do novo Open Lab de biotecnologia insere a UFMA na tendência mundial de substituir fontes não renováveis, como petróleo e carvão mineral, por combustíveis de origem renovável, considerados uma alternativa valiosa para a diminuição do aquecimento global.
As subdivisões de pesquisa incluem:
- Bioquerosene de aviação: para substituir o querosene de origem fóssil.
- Biodiesel automotivo: para substituição ou mistura com o diesel utilizado em veículos e caminhões.
- Biodiesel marítimo (Bunker Verde): para mistura com o diesel em motores de navios.
Os biocombustíveis, além de diminuírem as emissões de carbono, melhoram a qualidade do ar, apresentando menor emissão de poluentes na combustão comparada aos seus equivalentes fósseis.
ESTRUTURA ABERTA E PESQUISA DA BIODIVERSIDADE
O laboratório será instalado na Cidade Universitária, em São Luís. O conceito de Open Lab é de um laboratório aberto, visando a parceria com pesquisadores de outros grupos, tanto dentro quanto fora da UFMA.
A estrutura permitirá a realização de caracterizações e extrações específicas, com equipamentos que atualmente não estão disponíveis na universidade. O objetivo é ampliar o leque de pesquisas, trabalhando com bioprodutos da Amazônia Maranhense e resíduos como os de peixes e caranguejo, dando uma finalidade a esses materiais.
Os pesquisadores destacam que a estrutura visa a formação de recursos humanos para a ciência, tecnologia e o setor produtivo, gerando conhecimento e produtos que podem beneficiar a sociedade maranhense. O conceito de laboratório aberto prevê a possibilidade de atores externos, como startups, desenvolverem pesquisas e produzirem bioativos, produtos ou serviços.
Mais informações na reportagem de Artur Oliveira, para a TV Cidade | RECORD.
Assista abaixo:
Fique ligado! O Jornal da Cidade, com Gabriela Almeida, vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 19h20, pela TV Cidade | RECORD.
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