O Governo Federal reconheceu no mês passado a situação crítica que se encontra a cidade de Buriticupu, por conta das voçorocas, decretando calamidade pública. Porém o problema que o município enfrenta por conta do fenômeno geológico já foi informado bem antes. Um estudo realizado em 2014 e depois em 2018 já apontava a expansão das crateras e também as medidas necessárias para contenção do processo erosivo.
Desde 2014 o sistema geológico do Brasil acompanha o fenômeno em Buriticupu. Em 2018 os pesquisadores voltaram a avaliar a área e indicar medidas para conter a erosão e proteger quem vive na região, cerca de 1400 pessoas.
A cidade convive com o problema há cerca de 30 anos. São 26 buracos enormes que se aproximam da cidade. As dimensões são gigantes, já que alguns buracos tem até 70 metros de profundidade e 500 de comprimento.
Segundo o geólogo Tiago Antonelli, a voçoroca aparece em áreas onde a vegetação já é escassa e não protege mais o solo. A erosão provocada pela voçoroca pode fazer a cidade de Buriticupu, a 417 quilômetros de São Luís, desaparecer do mapa. As fortes chuvas deste ano ajudam a ampliar o problema.
Mais informações na reportagem de Bel Soares, para a TV Cidade.
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