Caso Bruna Lícia: suspeito de assassinato é ouvido em audiência

Caso Bruna Lícia: PM suspeito de assassinato é ouvido em audiência
Foto: reprodução/TV Cidade/Record TV.

Foi realizada nesta quarta-feira (15) a primeira audiência de instrução do processo contra o soldado da Polícia Militar do Maranhão, Carlos Eduardo Nunes Pereira, 31 anos, apontado como principal suspeito do assassinato da ex-companheira Bruna Lícia Fonseca Pereira (foto) e José Willian dos Santos Silva.

A audiência começou às 9h e terminou por volta das 13h30, sendo presidida pelo juiz titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri, José Ribamar Goulart Heluy Júnior. Foram ouvidas 5 testemunhas arroladas pelo Ministério Público. Nova audiência foi marcada para o dia 20 de agosto, às 8h30, para ouvir as testemunhas da defesa e o suspeito que está preso no Quartel da Polícia Militar desde o dia do crime.

O Ministério Público denunciou Carlos Eduardo Nunes Pereira pelos de crimes de homicídio qualificado e feminicídio.

Mais informações na reportagem de Laryssa Madeira, da TV Cidade/Record TV.

Assista abaixo:

DENÚNCIA

O crime ocorreu no dia  25 de janeiro de 2020, por volta 13h30, no apartamento em que a mulher morava, no bairro Vicente Fialho, em São Luís.

De acordo com a denúncia, no dia do crime as vítimas, que trabalhavam na mesma empresa, e um colega de trabalho haviam decidido almoçar juntos e aguardavam o almoço pedido pelo aplicativo de celular. O denunciado entrou no apartamento e com uma arma de fogo, indo diretamente ao quarto em que estavam as duas vítimas. Após atirar nos dois, ele permaneceu no interior do apartamento até a chegada da polícia, entregando a arma e sendo preso em flagrante. As vítimas morreram no local.

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O denunciado disse que estava separado de Bruna Lícia Fonseca. Ao ser reinquirido ele alegou que cometeu o delito ante uma suposta infidelidade, além de ter sido confrontado e agredido pelas vítimas. O Ministério Público aponta contradições no depoimento do acusado.

Segundo os autos, Bruna Lícia Fonseca e Carlos Eduardo Nunes haviam rompido o relacionamento recentemente e ele não aceitava o término. O denunciado havia retirado seus pertences do apartamento no dia anterior ao crime.

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