Caso Mariana Costa: família aguarda julgamento; defesa pede novas perícias

Caso Mariana Costa: um ano após crime, família aguarda decisão da Justiça
Foto: reprodução.

O assassinato da publicitária maranhense Mariana Costa completou quatro anos no último dia 13 de novembro. O principal suspeito, o empresário Lucas Porto, está preso, mas ainda não foi a julgamento.

A TV Cidade/Record TV relembrou o caso no programa Cidade Alerta-MA da última quinta-feira (19) e reuniu depoimentos da acusação e defesa. A equipe de defesa de Lucas continua negando a autoria do crime e afirma que não há provas do estupro. Por isso, novas perícias serão realizadas para sanar algumas dúvidas.

O advogado de acusação, João Batista Ericeira, disse que sim provas suficientes para apontar Lucas Porto como autor do crime. Para ele, não há dúvidas sobre a condenação.

A data do julgamento só pode ser marcada depois de esgotados todos os recursos da equipe de defesa do suspeito.

Os detalhes na reportagem de Marcos Martins, da TV Cidade/Record TV.

Assista abaixo:

O CRIME

Mariana Menezes de Araújo Costa, 33 anos, foi encontrada morta no apartamento em que morava no bairro Turu, em São Luís no dia 13 de novembro de 2016. As investigações da Polícia Civil apontaram que ela foi estuprada e morta por asfixia. Segundo a polícia, a perícia revelou lesões no corpo da vítima, resultantes de intensa luta corporal com o assassino. Inchaço na cabeça, manchas nas pernas, marcas de esganadura no pescoço e outras lesões de defesa foram os indícios encontrados.

O empresário Lucas Leite Ribeiro Porto, cunhado da vítima, foi preso no mesmo dia do assassinato. Informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública do Maranhão afirmam que as imagens do circuito interno de segurança do prédio onde Mariana estava mostram que Lucas foi a única pessoa que visitou o apartamento no horário do crime. O suspeito continua preso no complexo penitenciário São Luís, em Pedrinhas, onde responde pelos crimes de estupro, homicídio e feminicídio.

Em maio de 2017, o juiz titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri, José Ribamar Goulart Junior, determinou que Lucas Porto fosse submetido a exame de avaliação mental, a ser realizado por peritos psiquiatras do Hospital Nina Rodrigues. Em agosto do mesmo ano, o empresário realizou um novo exame psiquiátrico.

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