O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), por meio do Gabinete da Presidência, realizou nesta sexta-feira (26), em São Luís, a oficina “Capacitação Projeto Cegonhas: pelo direito de existir”. O evento reuniu mais de 200 participantes, incluindo parteiras tradicionais e agentes comunitários de saúde, com o objetivo central de combater o sub-registro civil e garantir o direito fundamental à identidade no estado.
A oficina enfatizou a importância do trabalho das parteiras tradicionais. Estima-se que existam cerca de 5 mil parteiras tradicionais no Maranhão, atuando em pelo menos 21 cidades, conforme dados compartilhados em 2022 pela Federação das Parteiras Tradicionais do Estado. Este número pode ser ainda maior, dada a natureza informal da prática, concentrada especialmente em áreas rurais e comunidades tradicionais.
A chefe de gabinete da Presidência do TJMA, Teresa Cristina Soares da Fonseca Carvalho, organizadora-geral do projeto, ressaltou que o evento é um "espaço coletivo, de aprendizado mútuo, que valoriza as parteiras tradicionais, seus saberes ancestrais, e os agentes comunitários de saúde". Ela destacou ainda que a concepção e apoio ao Projeto Cegonhas partiu do presidente do Tribunal, desembargador Froz Sobrinho.
Mais informações na reportagem de Nicolly Jansen, para a TV Cidade | RECORD.
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Fique ligado! O Balanço Geral MA, com Ailton Nunes, vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir de 11h30, pela TV Cidade | RECORD.
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