O Paxlovid, remédio da Pfizer contra a Covid-19, teve sua incorporação para casos leves de Covid-19 feita pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (6). Aprovado pela Anvisa no último dia 30, o medicamento agora faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com a publicação, o Ministério da Saúde tem agora um prazo de até 180 dias para que o remédio entre na rede pública no combate à Covid-19. O composto possui os antivirais nirmatrelvir e ritonavir e é indicado para casos leves da doença, prevenindo internações e complicações.
Como o foco é evitar que o quadro se agrave, o remédio deve ser inicialmente oferecido para pacientes com chances mais altas e complicações, como imunocomprometidos ou com idade igual ou superior a 65 anos. A aplicação ocorre em até cinco dias após o início dos sintomas e apenas em quem testou positivo para a doença.
Remédio contra casos leves de Covid-19
O Paxlovid também pode ser comprado em farmácia com receita médica e a indicação é de que seja utilizado por até cinco dias, sendo uma pílula que reúne as substâncias nirmatrelvir e ritonavir.
Segundo a Anvisa, o remédio contra a Covid-19 não é indicado para grávidas, pessoas com insuficiência renal grave ou com falha renal e nem para pessoas que precisam ser internadas.
“Reitero que a vacinação continua sendo a melhor estratégia para evitar a Covid-19, as hospitalizações e os óbitos”, disse a diretora Meiruze Freitas. A pílula havia sido autorizada de forma emergencial por outras agências regulatórias nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, México, Europa, China, Austrália e Japão.
Além do Paxlovid, a Anvisa já autorizou oito medicamentos para tratamento da doença e do total, três foram suspensos. No entanto, esse é primeiro a ser incorporado ao SUS pelo Ministério da Saúde.