Sem acordo, agentes de limpeza podem deflagrar greve em São Luís

As negociações entre o Sindicato de Asseio e Conservação, com os representantes da Empresa Slea e Prefeitura de São Luís, não avançaram. Cerca de 1.200 agentes de limpeza devem paralisar as atividades na capital.

Segundo informações do sindicato, pelo que foi acordado em 2020, em 1º de Março desse ano, seria repassado aos trabalhadores, reajuste salarial de 3,92%, compromisso esse, que não foi honrado pela empresa Slea. Em relação as negociações referentes a 2021, os empresários não apresentaram uma proposta que atenda os interesses dos trabalhadores. 

O Sindicato de Asseio e Conservação de São Luís, encaminhou a empresa, entre outras cláusulas, a seguinte proposta: 8% de reajuste de salário; ticket alimentação no valor de 800 reais; cesta natalina de 800 reais; auxílio creche de 300 reais, além da manutenção de outros benefícios, como de plano de saúde e odontológico.

Algumas reuniões já ocorreram entre as partes, mas não se chegou a um acordo. Os empresários alegam dificuldades, provocadas pela pandemia da Covid-19. Em contrapartida, os trabalhadores não aceitam, que pelo segundo ano consecutivo, não será concedido reajuste salarial e também de outros benefícios já garantidos. A categoria reclama, dos transtornos enfrentados, em razão do salário defasado.

O Presidente do Sindicato de Asseio e Conversação de São Luís, Honésio Máximo, deverá reunir os agentes de limpeza, em Assembleia Geral, que será realizada nos próximos dias. “Não vamos permitir, que interesses políticos prejudiquem os trabalhadores. Durante toda a pandemia, nós não paramos. Seguimos exercendo a atividade dia e noite. Merecemos ser valorizados e respeitados. Se os empresários permanecerem irredutíveis e não atenderem as reivindicações, nós iremos sim, cruzar os braços. Infelizmente, o serviço de coleta de lixo em São Luís, será drasticamente afetado. Temos reuniões marcadas para esta segunda (24), com a empresa Slea e na quarta (26), com a Prefeitura de São Luís. Se nessas reuniões não chegarmos a um acordo, poderemos sim, deflagrar a greve”, afirma Honésio Máximo.

Informações da Ascom Sind. Asseio e Conservação - SL

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