Quando o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, adquiriu o WhatsApp em 2014, ele jurou que não iria alterar uma das coisas que torna o mensageiro um doa mais usado em todo mundo: a ausência de anúncios. Essa história mudou em 2018, quando a rede social confirmou planos de monetizar o aplicativo com a veiculação de publicidade no Status. Agora, porém, essa possibilidade estaria descartada, pelo menos por enquanto.
De acordo com o The Wall Street Journal, a equipe que trabalhava nessa frente foi desmantelada nos últimos meses, assim como o códigos referentes a essa função no WhatsApp. Ao que tudo indica, o Facebook ainda tem vontade para ganhar um dinheiro extra com o app, mas isso deve ser feito com as contas corporativas, o WhatsApp Business, “permitindo que as empresas se comuniquem com os clientes e organizem esses contatos”, segundo o periódico.
Vale destacar que, ao dizer que começaria capitalizar com o WhatsApp, Zuckerberg afastou os criadores da plataforma. Brian Acton saiu primeiro, dizendo que isso traria problemas de segurança e privacidade e que a criptografia de ponta a ponta também estaria ameaçada. Jan Koum deixou a companhia meses depois, pela mesma razão.
O Facebook ainda não oficializou essa mudança de planos, e ainda estaria desenvolvendo uma forma de integrar sua principal rede com o WhatsApp e o Instagram — e até incluiu o logo da companhia nos apps das subsidiárias, o que chegou a assustar os usuários. O fato é que a gigante deve estar enfrentando dificuldades em implementar negócios com anúncios em um software encriptado. Então, pelo menos nesse momento, o mensageiro segue livre de publicidade.
Fonte: Canaltech; The Verge.