Deputados solicitam informações sobre subsídio ao transporte público de São Luís

Deputado solicita informações sobre subsídio ao transporte público de São Luís
Foto: arquivo/TV Cidade/Record TV.

Um requerimento à Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), nesta quarta-feira (3), solicita a cópia do acordo entre a Prefeitura de São Luís, o Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato dos Empresários do Transporte Público, responsável pelo fim da greve dos rodoviários, que durou 12 dias.

O Prefeito Eduardo Braide (Podemos) anunciou, na segunda-feira (1), um subsídio no valor de R$ 12 milhões, a ser pago em três parcelas às empresas do transporte público. O deputado Yglésio Moyses (PROS), responsável pelo requerimento, questionou de onde sairá a verba.

“Precisamos receber uma cópia do acordo que foi feito entre a Prefeitura, SMTT, Sindicato dos Rodoviários e Sindicato dos Empresários, porque a população precisa saber o que foi decidido, de fato. Foi uma conta de R$ 48 milhões por ano. E a população tem direito de saber de onde vai sair o dinheiro para pagar. Vai sair R$ 500 mil por mês da saúde?  R$ 700 mil da infraestrutura? Virá alguma coisa da iluminação pública? Vai apertar mais na arrecadação? O que que vai ser feito para fornecer esse dinheiro?”, questionou o parlamentar.

Contrato

Duarte Júnior (PSB), por sua vez, frisou que a greve foi a maior da história. “Já houve outras que duraram muitos dias, mas nunca tivemos uma tão longa e com 100% da frota parada”, enfatizou.

O parlamentar teceu críticas ao prefeito Eduardo Braide e comunicou que formulou requerimento solicitando à Prefeitura e à Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT) a cópia do contrato de concessão dos serviços. Informou, também, que pediu as propostas técnicas e comerciais dos licitantes, bem como o fluxo de caixa das propostas vencedoras e a memória de cálculo dos reajustes ocorridos em 2018, 2019 e 2020.

“Precisamos ter acesso a essas informações, porque, diferentemente do que falam, nem todas as linhas de ônibus em nossa cidade geram prejuízos. Há aquelas que trazem lucros. É preciso fazer o equilíbrio econômico financeiro desses contratos”, explicou Duarte.

Fonte: ALEMA

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