Ação afirmativa irá ofertar cursos de capacitação à população LGBTQIA+

Judiciário articula parceria com Senac para oferta de cursos à população LGBTQIA+
Foto: reprodução/TJ-MA

Com o objetivo de encaminhar demandas de formação para o público LGBTQIA+, o coordenador do Comitê de Diversidade do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), juiz Marco Adriano Ramos Fonseca, reuniu-se com o diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) no Maranhão, José Ahirton Batista Lopes, na sexta-feira, 24, para apresentar sugestões de cursos enviados por representantes da população LGBTQIA+, durante audiência pública realizada pelo Comitê.

Os representantes apresentaram as percepções quanto a dificuldade de inserção no mercado de trabalho decorrente do processo histórico de estigmatização e discriminação a este público, que culmina em altos índices de evasão escolar e exclusão do processo de formação e aperfeiçoamento profissional” esclareceu o juiz Marco Adriano, ressaltando que a parceria fortalece a criação de ação afirmativa a partir da oferta de cursos, além de contemplar um dos eixos de trabalho do Comitê que é o combate a lgbtfobia.

Os cursos foram sugeridos de acordo com pesquisa realizada em 20 municípios pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP) e abrangem as áreas de beleza, informática e área administrativa.

Durante a reunião, o diretor do Senac e a equipe de trabalho identificaram a compatibilidade das demandas apresentadas com a grade de cursos já ofertados pela instituição. A previsão é que as capacitações iniciem a partir de janeiro de 2022, conforme levantamento do público.

Ahirton Batista Lopes pontuou que a parceria pode ser viabilizada por meio de um Termo de Cooperação Técnica, destacando que a equipe do Senac está à disposição para alinhar e encaminhar a parceria com o Tribunal de Justiça do Maranhão.

Também participaram da reunião, as servidoras do Senac, Daniela Nogueira, Maria de Jesus Pereira, Claudinete Souza e Angélica Vale. A servidora Joelma Nascimento e o servidor Luciano Vilar pelo Comitê de Diversidade.

Fonte: TJ-MA

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